LEI DE PROGRESSO: JUSTIÇA DO CRIADOR À CRIATURA
As nuvens esvaem com o sopro do vento,
Como se esvai, com o Tempo, a vida do corpo!
Ciente disso, o Homo sapiens sapiens – sapientíssimo,
Em que se apega para não ter medo da realidade cega?
Realidade cega, como a Justiça: mesmo peso e medida!
Fazendo uma analise aprofundada de sua coragem,
Descobre-se a religião como uma antiga mansão
De muralha intransponível arraigada na humana alma,
Sempre dizendo temos o céu como salvação – calma!
Na outra ponta, o materialismo científico, aparentando
Muita coragem ante o fatal destino, diz: o fim é a morte!
Quem já acompanhou os últimos instantes de tal valente,
Diz, que, na hora, pálido e trêmulo ele pede humilde: ora!
A antiga Mansão, por milênios, com seu céu da salvação,
Nunca deu muita explicação: onde fica, como se chega lá?
Não podiam dizer pela conduta, tentam pela fé – sem conduta?
A inteligência refuta. Eis, porque, hoje, os Espíritos fortes,
De bom senso, não vão pela sorte, como: aceito, não penso!
Nasce a Terceira Revelação. Sendo a Primeira, Moisés,
A Segunda, Jesus Cristo e a Terceira, o Espiritismo – Kardec,
O Codificador, uma plêiade de Espíritos de luz – Verdade!
Não pela fé sem obra, não pela obra sem fé, obrando com fé,
Submetido à Lei de Progresso – Justiça do Criador a sua Criação,
E, tendo a dor como maior lição, dia a dia um passo à perfeição!
Se curta é a estada na Terra, sabe da ida e volta pela reencarnação!