Numa rua que ontem passei...
(Mendigos d’ Luz)
Nada nos surpreende mais, nada.
Os ventos murmuram nas ruas
E as almas melodiam as canções,
E elas cantam...
Não há pássaros, não há árvores nem flores.
Mas nessa escuridão estamos nós
Como fulgor de estrelas apagadas.
(E eles estavam ajoelhados ao chão.)
Sem nos surpreender.
Sim, em clamor aos anjos eternos...
E eles bradam aos céus
Mesmo que nada nos importe mais.
Eles estão aqui, ao lado de nós; por glórias.
Eles estão aqui ao lado dos mortos;
Porque a nós se importam,
Mesmo sem luz, mesmo sem amor.
Porque somos eternos...
Mesmo sem vida, mesmo sem sermos santos.
Mas podemos escolher,
Podemos escolher ser os melhores...
Os que têm vida, mas não se importa.
Os que têm amor, mas não doa,
Não cantam, não clamam...
Porque tudo é único a nós mesmos
Porque só vemos uma luz, a de nós mesmos...
Até quando vamos viver?
Eternos, não poderemos ser de sangue.
Mas eternos...
Poderemos ser de luz e de canções...
Eternos, não poderemos ser de sangue.
Mas eternos...
Poderemos ser glórias e de amor...
Mas por que vagamos?
(E eles estavam ajoelhados ao chão.)
Porque nada nos surpreende mais, nada.
(Poeta Dolandmay)
(Mendigos d’ Luz)
Nada nos surpreende mais, nada.
Os ventos murmuram nas ruas
E as almas melodiam as canções,
E elas cantam...
Não há pássaros, não há árvores nem flores.
Mas nessa escuridão estamos nós
Como fulgor de estrelas apagadas.
(E eles estavam ajoelhados ao chão.)
Sem nos surpreender.
Sim, em clamor aos anjos eternos...
E eles bradam aos céus
Mesmo que nada nos importe mais.
Eles estão aqui, ao lado de nós; por glórias.
Eles estão aqui ao lado dos mortos;
Porque a nós se importam,
Mesmo sem luz, mesmo sem amor.
Porque somos eternos...
Mesmo sem vida, mesmo sem sermos santos.
Mas podemos escolher,
Podemos escolher ser os melhores...
Os que têm vida, mas não se importa.
Os que têm amor, mas não doa,
Não cantam, não clamam...
Porque tudo é único a nós mesmos
Porque só vemos uma luz, a de nós mesmos...
Até quando vamos viver?
Eternos, não poderemos ser de sangue.
Mas eternos...
Poderemos ser de luz e de canções...
Eternos, não poderemos ser de sangue.
Mas eternos...
Poderemos ser glórias e de amor...
Mas por que vagamos?
(E eles estavam ajoelhados ao chão.)
Porque nada nos surpreende mais, nada.
(Poeta Dolandmay)