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ai dos que dormem nas mansões do conhecimento
ai dos que roubam dos pobres a esperança
ai do ais que o mundo nos adverte
ai daqueles que vive apenas o fantasma da vida
ai dos tolos obscuros nas convenções da média
ai dos que espreitam o segredo e experimentai-o
ai das vozes que nunca se calam
ai dos ricos sedentos na nobreza
ai dos políticos descartáveis que soltam veneno
veneno encoberto nas líricas da aldrabice
ai dos pastor camuflados praga será teu adversário
ai dos que pregam nas margens do inconsciente
ai dos ais que a natureza berra na atmosfera
ai dos poetas espalhafatosos perdidos nos pedaços
pedaços que as almas recolhem no conhecimento
ai dos homens que faz da criança seu ganho
ai dos que assaltam de dia o pão do mendigo
apenas é uma alma varrida pelas tempestades da vida
só não morre devido o corpo que lhe aprisiona
ai dos famintos nos prazeres mais obscuros da carne
ai dos que ouve e serram seus ouvidos pela ignorância