DO INSTINTO AO AMOR

Na selva da consciência primitiva

Desfigurado o amor se encontra

Mal concatena os pensamentos

Vive na querência de vingança

Brutalmente com os outros se relaciona

Confunde-se nos atos com animais

Poucos são bons atos que impressiona

Está longe a ideia de sermos iguais

Sofrendo o burilamento das dores carnais

O espírito vai lentamente se moldando

Sai aos poucos da animalidade

E consciente de progredir vai ficando

Começa a distinguir o bem do mal

Mas ainda é muito egoísta

Precisa ainda descobrir o amor

E deixar para trás a cobiça

Seus instintos terão menas voz

Quando o amor falar mais alto

O sentimento sublime que de fato

O libertará de qualquer algoz!