Fraternidade 

Não me furto ao amor que posso dar,
nem quero obrigar que me amem.
Mas serei o que puder ofertar,
seja pouco ou muito;
por favor, não se zanguem!

Tenho um inato e eterno querer
sem exigir uma correspondência;
vem do amor de todo o meu ser,
que almeja a benevolência. 

Há em mim a vontade do bem,
não obstante a rude aparência;
desejando união sem desdém,
de infinita e total abrangência. 

Críticas podem todos fazer
acerca de tal pretensão.
É que assim Deus me fez
e assim tento ser;
em reverência, pois sou dEle criação.

 

Imagem: Google – rr.sapo.pt

AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 14/09/2011
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T3219287
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