Divaga meu espírito, divaga.
Meu espírito divaga por sobre os montes
Foi procurar refúgio para sua dor
Saiu do seu confinamento de dissabor
Procura um alento nos horizontes
Flutua por todos os cantos
Da imensidão do criador
Escoa devagarzinho e visita a flor
Observa os pássaros entretidos com seus cantos
Absorve da natureza a força
Para encarar a tua dor
Tens consolo na força
Da imensidão do criador
Divaga por sobre as ondas
Da teimosia do mar
Com ondas persistentes sempre a sondar
Os barcos a deriva no seu meio, mar
E depois da tua busca
Volte para teu ser carnal
Que espera por uma resposta tua
Desse teu breve divagar.
Jacinta Santos 28/08/2011
POESIA PUBLICADA NA COLETÂNEA "POESIA E ENCONTRO"; VÁRIOS AUTORES; PG. 42; 1ª ED. EDITORA ILUMINATTA; CAMPINAS-SP,2011.