Sensível flor se despetala ao vento...
Tocou-me uma brisa leve
E eu flor frágil me senti amparada
E com ela eu bailava
Bailava nas palavras!
Bailava nos pensamentos...
Adorei aquela brisa !
E dela fiquei amiga
Todo dia ela me visitava
Pra sentir meu cheiro e comigo bailar
Mas a mansa brisa transformou-se
Virou vento muito forte!
Podia sacudir de qualquer forma
Uma sensível, bela e frágil flor
E sem pensar na sua sensibilidade
Em vez de bailar com ela levemente,
Chevaga feroz feito furacão
Podendo desfazer a linda flor
Em poucos segundos
E a flor, passou a ter medo da força voraz do vento
Preferindo o calor do sol pra também lhe desfazer
Mas de um jeito diferente
Pois toda flor logo seca
Sua vida é muita curta, são horas, dias ou mês
E quando o vento retornava, ela precisa se esconder
Pra sobreviver mais um dia.
Só que num final de tarde, chega o vento voraz
E despetala para sempre a sensível flor
Que ver suas pétalas voarem
E sem vida caírem uma, a uma
Deixando o fim, da sua beleza e vida
Colorindo um pedaço, de uma simples calçada...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga
Natal, 29.07.2011
Foto de Emanoel Milhomens
Texto Publicado no meu 4º livro "Letras de Caatingueira"
Tocou-me uma brisa leve
E eu flor frágil me senti amparada
E com ela eu bailava
Bailava nas palavras!
Bailava nos pensamentos...
Adorei aquela brisa !
E dela fiquei amiga
Todo dia ela me visitava
Pra sentir meu cheiro e comigo bailar
Mas a mansa brisa transformou-se
Virou vento muito forte!
Podia sacudir de qualquer forma
Uma sensível, bela e frágil flor
E sem pensar na sua sensibilidade
Em vez de bailar com ela levemente,
Chevaga feroz feito furacão
Podendo desfazer a linda flor
Em poucos segundos
E a flor, passou a ter medo da força voraz do vento
Preferindo o calor do sol pra também lhe desfazer
Mas de um jeito diferente
Pois toda flor logo seca
Sua vida é muita curta, são horas, dias ou mês
E quando o vento retornava, ela precisa se esconder
Pra sobreviver mais um dia.
Só que num final de tarde, chega o vento voraz
E despetala para sempre a sensível flor
Que ver suas pétalas voarem
E sem vida caírem uma, a uma
Deixando o fim, da sua beleza e vida
Colorindo um pedaço, de uma simples calçada...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga
Natal, 29.07.2011
Foto de Emanoel Milhomens
Texto Publicado no meu 4º livro "Letras de Caatingueira"