Brasa acessa
Uma faisca,
Um pequeno ponto iluminado,
Apenas basta isso
E a outros olhos sou drogado.
Consumo-o acesso,
Em ódio,dor,desilusão,
Trago nesses segundos
Por simples curtição.
O sentido de liberdade,
Preso entre o triunfo e a decepção,
Perdido na linha do tempo
Deixando um vazio na minha mão.
No instante em que caem as cinzas,
Me sinto tranqüilo,
Passivo no momento
Nada comparado com aquilo.
Quanto tempo ainda tenho até aquele pó cinzento,
Até que o ponto iluminado se apague,
Até tudo se “normalizar”
Até que meu mundo se acabe.