Essa noite tive um sonho
Pensei ser um pesadelo
Um sujeito encapuzado
Ficava a me dar conselhos
Olhava nele e não via
Nem sequer o nariz
Mas falava coisas sabias
Senti-me um aprendiz
Divagava sobre a vida
Como quem já morreu
De repente estendeu a mão
E meu corpo adormeceu
Ficando a minha frente
Pude ver sob o capuz
Uma imagem deslumbrante
Parecia uma grande cruz
Sua mão em meu ombro
Fazia-me levitar
Não mexia mais meu corpo
Nem conseguia andar
Para mim já era um sonho
Mas com muita realidade
Pois o homem falou coisas
Só de minha intimidade
Senti-me todo despido
Dos segredos que guardava
Pois ele sabia tudo
E até o que eu pensava
Poderia ser um anjo
Aquele que me guardava
Protegendo-me de tudo
Do mal que me assolava
Com uma voz muito firme
Emitiu uma luz que ofusca
Disse-me a seguinte frase
Hoje termina sua busca
Pensei que a mensagem
Poderia ser um tormento
Seria o fim de minha vida
E cessaria o sofrimento
Sem dizer uma palavra
Lia os meus pensamentos
Tirou a mão de meu ombro
Apontando o firmamento
O céu ficou dividido
Com duas metades se abrindo
Numa eu me via chorando
Noutra me via sorrindo
Apontou a mais triste
E a terra até tremia
Fez sumir essa parte
Restando só alegria
Falou de uma missão
Que cada um deve ter
E a minha disse ser essa
A de muito escrever
Nesse momento a vida
Passou como num turbilhão
Vi o quanto errei
Em busca de profissão
Fiz um monte de coisas
Pouco restava a fazer
Mas uma eu adorava
Era a de escrever
Passei quase uma vida
Sem saber aonde ir
E foi no sonho que o anjo
Ensinou-me a discernir
A imagem do céu sumira
E disse: - Preste atenção
Ouça bem o que digo
Essa é sua missão
Dos prazeres dessa vida
Filho eu não te privo
Mas tens algo a cumprir
A escritura de um livro
Eu na verdade obtive
Ali uma confirmação
De um desejo latente
Dentro do meu coração
Algo que eu não cria
Cuja resposta surgiu
Num maravilhoso sonho
A verdade se abriu
Um homem de pouca fé
Assim fez-me sentir
Precisei que Deus mandasse
Um anjo pra me acudir
Pensei ser um pesadelo
Um sujeito encapuzado
Ficava a me dar conselhos
Olhava nele e não via
Nem sequer o nariz
Mas falava coisas sabias
Senti-me um aprendiz
Divagava sobre a vida
Como quem já morreu
De repente estendeu a mão
E meu corpo adormeceu
Ficando a minha frente
Pude ver sob o capuz
Uma imagem deslumbrante
Parecia uma grande cruz
Sua mão em meu ombro
Fazia-me levitar
Não mexia mais meu corpo
Nem conseguia andar
Para mim já era um sonho
Mas com muita realidade
Pois o homem falou coisas
Só de minha intimidade
Senti-me todo despido
Dos segredos que guardava
Pois ele sabia tudo
E até o que eu pensava
Poderia ser um anjo
Aquele que me guardava
Protegendo-me de tudo
Do mal que me assolava
Com uma voz muito firme
Emitiu uma luz que ofusca
Disse-me a seguinte frase
Hoje termina sua busca
Pensei que a mensagem
Poderia ser um tormento
Seria o fim de minha vida
E cessaria o sofrimento
Sem dizer uma palavra
Lia os meus pensamentos
Tirou a mão de meu ombro
Apontando o firmamento
O céu ficou dividido
Com duas metades se abrindo
Numa eu me via chorando
Noutra me via sorrindo
Apontou a mais triste
E a terra até tremia
Fez sumir essa parte
Restando só alegria
Falou de uma missão
Que cada um deve ter
E a minha disse ser essa
A de muito escrever
Nesse momento a vida
Passou como num turbilhão
Vi o quanto errei
Em busca de profissão
Fiz um monte de coisas
Pouco restava a fazer
Mas uma eu adorava
Era a de escrever
Passei quase uma vida
Sem saber aonde ir
E foi no sonho que o anjo
Ensinou-me a discernir
A imagem do céu sumira
E disse: - Preste atenção
Ouça bem o que digo
Essa é sua missão
Dos prazeres dessa vida
Filho eu não te privo
Mas tens algo a cumprir
A escritura de um livro
Eu na verdade obtive
Ali uma confirmação
De um desejo latente
Dentro do meu coração
Algo que eu não cria
Cuja resposta surgiu
Num maravilhoso sonho
A verdade se abriu
Um homem de pouca fé
Assim fez-me sentir
Precisei que Deus mandasse
Um anjo pra me acudir