Dilúculo

 

Luz da manhã

Como o ouro da montanha alta,

Intocável virgem,

Conforto da noite morta...

 

Sonhos à brisa fresca

Beijando a face das flores,

O verde das árvores,

A alma vagante da noite...

 

Calor do sol

Aquecendo os túmulos brancos

E os negros, e os perdidos

Na esperança do conforto...

 

Luz da manhã

Como a face dos anjos eternos,

Dos sonhos inocentes,

Das estradas silenciosas...

 

Mesmo o meu corpo frio

Desconhecido aos céus,

Nas promessas eternas do tempo,

Elevai as minhas grandezas...

 

Luz da manhã,

Que os teus sorrisos eu não perca

Nas horas do dia,

No crepúsculo da vida...

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 16/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3098892
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