Ó Corpo

Tu que me prende,

Que me cansa,

Que me é uma grande razão,

Para meus sonhos é tão limitado

A ti, me rendo

Mas ainda o supero

A ti, o prazer

Mas ainda a dor

Em sonhos da noite

Fujo de ti, de teus padrões

E finge ser corpo, o meu espírito

Para bem de sentidos

Saiba que não é vida

Mas faz parte

Tem o valor da reação em ti

E faz do sujeito, mais.