DO SANGUE

Depois que a grande lua baixar por traz dos trópicos,

e as nuvens negras encobrir a abobada em negros tom

toda revelia e cobiça por parte tua será revelada

e a máscara com enfeites de sorriso será arrancada,

e tudo que era indigno será provado.

conjuras de ódio e penitência eterna te espera

o mal não vinga, pensamentos negativos infestam

a esfera perpetua, a minha clara-vidência cega

enquanto a flor murcha, o nome do profeta que herdado

e de natureza pura, em mim agora manifesta

minhas mãos não sujas com esse sangue

Deus jamais verá, mas a sede aguça

e desse cálice ela pode de minha parte perpetuar

pois o ultimo gole será do maldito

e esperança por mim não morrerá

dessa do trono, pois a altura corromperá

a mente, a alma, que reveste a capa tua

o destino chuvoso soprando solitário na rua

as sombras metafisicas e corcundas te seguirá

rogo-te amor divino pois o terrestre não ocupará

essa carcaça de cangaço inumana e imunda

os abutres que sobrevoam a cabeça tua vão se banquetear

daqui do alto observo e vejo em sonhos

uma vida farta e falha, corrompida alma tua, desgraça em vida

não verás, pois do papel terás usurá.

mais desse sangue jamais terá

e profeticamente te digo

jamais terá.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 14/07/2011
Código do texto: T3095266
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