O AFAGO DO LÍRIO
De: Ysolda Cabral
Uma sonolência me abate,
A música entristece,
Entrego-me ao desânimo sem combate.
Lugar algum me cabe...
De repente algo me agita,
E em sobressalto me tira da inércia.
Alguém grita:
Hei, menina sai dessa!
Olho para um lado,
Olho para o outro...
Paro!
Sinto um perfume...
Sinto um afago...
Na tela do computador;
A imagem do Lírio,
Por mim fotografado.
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