A arte de morrer
Em sua mente o caos perpetuo,
a vontade gótica de viver,
o cemitério abrange seu coração!
A morte oculta o cerca,
o acompanha!
não por estar na hora...
por que gosta de se ocultar
entre os prazeres góticos.
O quarto escuro noite a dentro,
olhos acesos mentes escuras,
no interior o vazio,
e a angustia tamanha é inexplicável.
O canto o grito de socorro,
a sua volta rostos estranhos de pessoas conhecidas,
o socorro não vem,
não se pode entender,
não conseguem traduzir!
a dor maior é descobrir,
que esse corpo espirito...
gritou socorro,
e ninguém ouviu.
Londrina 1998