Sombra
O que suporta a dor da indiferença,
e não liga para os maus tratos,
e que as vezes necessita de migalhas
de amor embolorado,
que senti!
mas, fingi não sentir,
suporta a dor,
por estar anestesiado,
que vive!
que sonha!
que sofre!
ou suporta?
Pulsa ofegante o poeta.
Londrina 2001