(Fotos: Ana Flor do Lácio)
«Caminhos do meu caminhar»

Caminho idílico na margem direita do rio Vouga em São Pedro do Sul, cidade portuguesa no distrito de Viseu, região Centro.




NOS CAMINHOS DA VIDA...

Nos caminhos da vida, tão errantes...
Perdemos tanto tempo com coisas insignificantes...
Deixamos de reconhecer o que realmente importa...
Apenas lembramos dos amigos
Quando a solidão bate à nossa porta...
Esquecemos da amizade,
De distribuir carinho, gentileza,
Amabilidade...
Não lembramos mais de oferecer uma flor,
Ternura, sorrisos, amor...
Esquece, nosso duro coração,
Que para o remetente eles sempre retornarão.
Então porque não os distribuir,
Com generosidade, gratuitamente,
Não esquecendo de sorrir,
E a todos abraçar, simplesmente?

(Interação ao brilhante texto/mensagem «NECESSÁRIO» do nobre poeta mmdp)
                                  
*                                              

Interação da brilhante poetiza Fernanda Xerez. Grata, Nandinha. Seu belíssimo acróstico veio perfumar e embelezar minha página.
 
A. mor espalhar
N. atureza preservar
A. mizades cultivar
 
F. elicidade desejar
L. ealdade demonstrar
O. timismo mostrar
R. osas ofertar

D
. eus adorar
O. dio evitar
 
L. azer praticar
A.titudes tomar
C. oração cuidar
I. maginação voar
O. tempo aproveitar
(Fernanda Xerez)


 



«Caminhos do meu caminhar»
Região do Alto Douro Vinhateiro, norte de Portugal

Caminhos íngremes entre olivais e cerejais. Em primeiro plano: oliveiras. Delas nascem as azeitonas das quais é extraído o preciosíssimo azeite de oliva. Atrás, podemos ver uma amendoeira em flor e outras ainda por florir. Ao fundo, o rio Douro a caminho da foz, o Atlântico, junto à a cidade do Porto.


Caminhos íngremes entre vinhas e olivais.
É nestas encostas, próximas do rio Douro, que são cultivadas as uvas que dão origem aos mundialmente famosos vinhos do Douro e ao néctar dos néctares: o célebre Vinho do Porto (que, apesar do nome, não é feito no Porto).

Caminhos, sempre áridos e íngremes entre altas montanhas e vales profundos, videiras e oliveiras. Caminhos diariamente percorridos pelo pé do sábio e insistente agricultor, haja sol, chuva, vento, gelo ou neve...
A terra o dá... o homem a trabalha e a saboreia...  E é nestes caminhos, nesta terra, neste sol e nesta brisa que tocam meu rosto, que eu me encontro!


*                                                


«Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão.»  (Saint-Exupéry)
                         
                                                    
Ana Flor do Lácio (26/05/2011)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 28/05/2011
Reeditado em 23/06/2011
Código do texto: T2998424
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