De Pés Descalços
Quando a paz suspira sonos que embala tormentas,
Pensamentos aventurescos se detêm por instantes à soleira do mar...
A fim de escutarem melodias entoadas pelo horizonte.
A água embebida em versos,
Pacifica ondas das mais rebeldes
E o tempo se senta ao limiar da maré.
Finalmente... depois que a última brisa encerra em seu ventre o fagulhar da última nota,
Pensamentos errantes entrelaçam-se as mãos... e,
Até que a luz se naufrague em noite,
Caminharão sobre a praia com os pés descalços.