A vaidade

 

A vaidade, provocante,

Que de forma insinuante,

Te induz a ser no que não és...

Então te tornas tão pomposo,

Oh pobre homem vaidoso,

Que não enxergas mais teus pés.

 

Pela vaidade, testados,

Quase sempre elogiados,

Nós perdemos a referência...

Analfabeto vira doutor,

O simples vigia, diretor

E até padre, eminência.

 

Vaidade é provocada

Com a sutileza armada

Daquilo que mais gostamos..

Como encantos femininos,

(E porque não os masculinos?),

Do jeito que mais gostamos.

 

Um antídoto poderoso

Para quem seja vaidoso

É mergulhar na humildade.

A humildade equilibra,

Em outro padrão ela vibra,

Pra mantermos afinidade.