No calvário
Durante o sacrificio, vários ouvidos estupidos e cegos
ignoravam a suplicia Materna de Maria: não façam isto
mãos sanguinolentas apregoando a veia do Cristo
ao severamente irem cravar ambos seus pregos
Na sua carne a Humanidade vendo o seu vicio
no fim torturante, a plenitude do divino ego
dizia “aba Pai, a voçê a minha carne entrego”
Ia sem resmungar ao fatalissimo compromisso
Enquanto o sacrifico da cruz abria as chagas
Jesus quase vomitando suas visceras magras
naquela sobrehumana dor descomunal
Após o seu sacrificio á sofrega cruz
finalmente é possivel a vinda da luz
Entre os olhos da criatura e o Criador Genial