A Crucificação
Entre palmas e flores
Confessei minhas dores
Fragmentos de história
Nos altares e escombros
Só preciso de ombros
Pra chorar a vitória
O que faço esta vez
Da velha insensatez
De ser tudo e ser nada?
Não ouvi o poeta
Que aponta uma seta
Para as pedras da estrada!
No limite das luzes
Carreguei tantas cruzes
Até dos Cireneus
Mas não me perdoaram
Minha alma violaram
Crucificando meu “Eus”.