Meu corpo

 

 

Eu quero olhar o meu corpo

Como vejo um objeto,

Sem apego, mas com afeto.

Quero vê-lo como um servo,

Do ponto que o observo...

 

Quero vê-lo iluminado,

Pela luz todo inundado,

E lá de onde eu estiver,

Eu só quero abençoá-lo

E pela luz purificá-lo!

 

Quero também agradecê-lo

E quero tratá-lo com zelo

Por todo o merecimento...

E quero saudável mantê-lo,

Onde estiver, quero vê-lo...

 

Porém, quando chegar à hora,

Quero deixá-lo, sem demora,

Sem apego, mas com afeto...

Agora não é mais um servo,

É um amigo que conservo.