O sagrado
Cego o mundo anda, por caminhos errantes
Enquanto os carros vão na direção erradamente, eles correm
E o ouvido de vida morre de fome.
Mão fechada nega a comunhão
A boca aberta peca por não ter definição
Sofrem caladamente a opressão
Em contra partida:
Os pássaros voam
Os cantam ressoam
Os gados Pastam
Os pastores falecem
Apodrecendo seu cajado da justiça
Na chuva do silencio
Acolhido pelo espírito da preguiça
Trocando palavras, por anéis de ouro, e o amor pela cobiça.
Os montes já não são santos
Vão aos poucos sendo planados
Vão aos poucos sendo marcados por estacas
E sem transcendência subirá a trinta andares, onde serão dos pastores casas.
Foi-se toca de Assis
Acabou as sinagogas
Se gladiam templos e Igrejas
Mas todos somos idolatras
Uns a imagem alheia
Outros discípulos do narcisismo
Nas trevas vão de mãos dadas, todos os religiosos
Protestantes ou Católicos
Pois negam a luz.
O que importa agora é:
Quem faz mais dinheiro com o nome de jesus?