O sagrado

Cego o mundo anda, por caminhos errantes

Enquanto os carros vão na direção erradamente, eles correm

E o ouvido de vida morre de fome.

Mão fechada nega a comunhão

A boca aberta peca por não ter definição

Sofrem caladamente a opressão

Em contra partida:

Os pássaros voam

Os cantam ressoam

Os gados Pastam

Os pastores falecem

Apodrecendo seu cajado da justiça

Na chuva do silencio

Acolhido pelo espírito da preguiça

Trocando palavras, por anéis de ouro, e o amor pela cobiça.

Os montes já não são santos

Vão aos poucos sendo planados

Vão aos poucos sendo marcados por estacas

E sem transcendência subirá a trinta andares, onde serão dos pastores casas.

Foi-se toca de Assis

Acabou as sinagogas

Se gladiam templos e Igrejas

Mas todos somos idolatras

Uns a imagem alheia

Outros discípulos do narcisismo

Nas trevas vão de mãos dadas, todos os religiosos

Protestantes ou Católicos

Pois negam a luz.

O que importa agora é:

Quem faz mais dinheiro com o nome de jesus?

guido campos
Enviado por guido campos em 07/04/2011
Código do texto: T2894327
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.