FINALMENTE
Finalmente, eis-me aqui.
Preparação. Estudo.
Ansiedade. Saudade.
Necessidade pulsando no peito
Um sentido para saber a que vim.
Tanta busca. Tanta vontade
E, novamente, saudade.
Como tudo começou?
Um átimo de tempo.
Deus, o Supremo Criador,
Numa fagulha de amor
E eis agora o que sou:
Artista! Não simplesmente artista.
E sim, artista espírita.
Quanta responsabilidade.
E quanta bondade do Pai de Eterno Amor.
Na caminhada da vida,
Fui átomo. Molécula. Matéria.
Mas, principalmente, espírito.
Que em anseio de luz, tropeçou e caiu.
Até encontrar Jesus.
O Amado e Compassivo Mestre
Que sempre diz: Vem!...
E apesar de encontrá-Lo,
Tropeços, enganos, descidas...
Que a alma não desce, nem retrocede.
Bem sei... Estanca.
Mas, as escolhas indevidas...
A rebeldia assumida...
Quanto tempo meu Deus,
Quanto tempo... Já diz a canção.
Vidas. Muitas vidas já vivi
E agora, eis-me aqui!
Recomeçar é preciso.
Amar, imprescindível.
Construir. Viver. Amar.
Sem lamentos nem tropeços...
A hora é agora.
Oportunidade de evoluir
No amparo de irmãos afins...
Que também estão aqui.
Encontros. Reencontros
Depois de tantos desencontros,
Buscar amar e servir.
Abraçar todos aqui
E outros que estão por vir...
Para um mundo melhor, construir.
Tendo o Mestre para seguir
Com compromisso e segurança dizer:
Senhor! Finalmente...
Eis-me aqui!
Eis-me aqui!
Ismenia Novaes Barbosa
Poema redigido, intuitivamente, durante a realização do 3º Fórum sobre Arte Espírita, no dia 18/06/2006, às 5:35, na recepção do IDE, em Araras – SP.