Missão
Enterrar os nossos mortos
Nos terrenos interiores
Livrando os nossos corpos
Marcados por tantas dores,
É tarefa bem difícil.
Tristezas que carregamos,
Mágoas e desilusões,
Escolher com quem nós vamos
E afastar as traições,
Fazem parte do ofício...
Adormecer pensamentos
Que insistem atormentar,
Abrandar os sentimentos
Como vulcões a vomitar,
Fazem parte do caminho...
Mas a tristeza profunda
Que só quem tem, reconhece,
Ou a sujeira imunda
Que fica sob o carpete,
Espetam mais que espinho...
As doenças do passado,
Passadas terão de ficar.
O tempo já escoado
Não pode mais retornar,
Só restando o presente...
Tudo que houve, esquece
No cemitério da alma,
Um novo dia amanhece
Para trazer só a calma,
No agora que se sente.
Viver somente agora
Sem nada a preocupar,
Jogar o passado fora
Com futuro a projetar,
Percorrendo a estrada...
Fantasmas e fantasias
No presente se diluem
Porque fantasmas são crias
Que só atrapalham, influem
No seguir da caminhada.
Enterrar os nossos mortos
Nos terrenos interiores
Livrando os nossos corpos
Marcados por tantas dores,
É tarefa bem difícil.
Tristezas que carregamos,
Mágoas e desilusões,
Escolher com quem nós vamos
E afastar as traições,
Fazem parte do ofício...
Adormecer pensamentos
Que insistem atormentar,
Abrandar os sentimentos
Como vulcões a vomitar,
Fazem parte do caminho...
Mas a tristeza profunda
Que só quem tem, reconhece,
Ou a sujeira imunda
Que fica sob o carpete,
Espetam mais que espinho...
As doenças do passado,
Passadas terão de ficar.
O tempo já escoado
Não pode mais retornar,
Só restando o presente...
Tudo que houve, esquece
No cemitério da alma,
Um novo dia amanhece
Para trazer só a calma,
No agora que se sente.
Viver somente agora
Sem nada a preocupar,
Jogar o passado fora
Com futuro a projetar,
Percorrendo a estrada...
Fantasmas e fantasias
No presente se diluem
Porque fantasmas são crias
Que só atrapalham, influem
No seguir da caminhada.