CARMA DE NASCENÇA
CARMA DE NASCENÇA
( Alexandrino )
Desembucha amigão e venha para o meu lado.
O seu silêncio é uma nebulosa presença,
Não consta que eu lhe tenha feito algum pecado,
será que você é meu carma de nascença? ...
Deixa “ela” para mim, não quero ser atarantado,
É melhor que comunguemos a nossa crença,
De que viver horrível duelo de obsediado.
- Luta remida sem que nenhum de nós vença...
Sabe que tantas vezes desejo ver sua face,
Alhures, nem deixemos que vá à eternidade...
- A vitória é mesquinha a quem de nós “ganhar”...
Encontraremos então para sempre a felicidade.
Assim creia e me perdoa, essa é minha prece.
- Rota a trajetória dupla nas asas da liberdade...
Goiânia, 21 de fevereiro de 2011.