BOTEI MEUS TRAPOS... NUM SACO


Juntei os meus trapos num saco
Amarrei a boca  ... e saí!
Deixei para trás as tristezas
E o tempo ? ...Ah o tempo!...
Apenas desprezei... o que perdi!
Saindo a percorrer esta terra
Querendo ver as cores que ela tem
Desfrutar a liberdade que não se encerra...
Nas paredes e muros que eu mesmo criei!
Vou seguir os sons do silêncio abstrato
Carregar o corpo enquanto forças tiver
Degustar mil sabores ,...é viver!
Sentir mil odores, ...é poder!
Acompanhar os ventos... é saber!
Romper contratos...é meu direito!
Esquecer as magoas... minha obrigação!
Andar sobre as águas...é sublimação!
E o saco de trapos?...
Perderei , ou jogarei pelos caminhos
Na certeza da “impropriedade”  
Pois nessa busca pela descoberta  do “Todo”
Hoje sei :
Sou parte dessa energia e universalidade
Não sou apenas pó...nem tampouco... lodo!
Estou apenas de passagem e,... em viajem!!!
 
Este poema eu formatei em pps , se voce gostou e quiser, é so dizer, que ficarei feliz em remetê-lo.

Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 11/02/2011
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2785020
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