Voz da alma

Quanta sabedoria na voz da alma

Aprender ouvi-la é uma arte

Dentre todas a mais bela, encanta-me a sua calma

No espreguiçar da manhã,

Ela sussurra no cantar dos pássaros

Fluindo...bate asas...gorjeia com afã

Essência da vida habita nela

Lamento momentos passados

Em que a deixei sozinha, abandonada na janela

Espiando estragos feitos apressados

Eu, cega e surda aos sinais e aos chamados

Agora, anseios fora

Cerro os olhos...aguço os sentidos

Penso nos tempos idos

A acaricio...flutuo e embarco

Percebo qual trilhar será sofrido

Escolho flutuar d’alma e sem pressa

Remanso no seio do seu barco