Um Lugar chamado Onipresença

Guardião das templárias portas

Profundidade dos plenos portais

Não há medida que o comporta

O servir do Amor é que o faz

Comportando a Vinda, a Chegada, o Viajante. Operante.

A Onisciência nascida num Lugar, cujos peregrinos chamam de Onipresença.

A Força onipotente os conduz até lá, ou talvez ali, não longe do Aqui.

Do Sol fulgurante ao destino dos raios lapidantes

O fulgor em tudo encontra, em pureza cintilante

A tempestade dos astros em lindas cavalarias cósmicas de algum espaço

Nuvens de anjos vem carregando, comportando a Luz que vai chegar

A chuva iluminada da Benevolência

Tem as esferas guardiãs à frente de si

É ela o que guarda, é a Consciência

Nuvens e trovões anunciam-se assim

Nos trovejares imponentes, os trovadores alegram e abrem as comportas da Alma.

Tornam-se o próprio brando caminho.

O Caminho pronto no Lar da santificada testemunha.

São meus olhos prontos, observistas da santidade branda.

O Sorriso manso da Imensidão, o Eu guardião, das entradas triunfadas ao Sempre-Além, me envolve em asas libertas, é a natureza divina da Alegria interior.

Consolidado por colunas celestes aterradas em meu santuário, consagrado pela introspecção ao nobre silêncio, transfere a Suprema Vontade Universal.

Assim na Terra, como no Céu.

No divino altar rodeado por jardins, a flor do Raiar-do-Dia é a que floresce em nosso coração no Raiar-da-Iluminação.

No Iluminar-do-Coração.

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