Plantio e colheita

Eu não me pergunto

se mereço o que passo,

pois se colho o que planto

é que plantei no passado.

Ventania e amargura,

chuva forte e voraz.

Esse caminho de vento

é vento vindo de trás.

Tudo que sinto no peito.

Toda tristeza que há.

São marcas de um ser imperfeito

que trago vindas de lá.

Então o que tenho a fazer?

Trabalhar e ficar na espreita,

plantar frutos novos de paz

e esperar uma nova colheita.

LUCIANO AUGUSTO
Enviado por LUCIANO AUGUSTO em 30/01/2011
Reeditado em 09/02/2012
Código do texto: T2762184
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