Repartir o pão
Repartir o pão
Aos funcionários da Associação Mens Sana (1986/1987). In memória ao Frei Albino Aresi.
De mãos levantadas, erguem aos céus, súplicas. E as pessoas clamam a DEUS.
Na hora da Santa Comunhão, todos caminham e comem do mesmo prato.
Na realidade o fato é um símbolo fora de moda.
As pessoas sequer não se cumprimentam umas as outras.
As filosofias individuais de cada um; o desencanto do universo.
E, as autoridades divididas, tudo sem nexo na vida.
Ah! Quisera eu ser um mendigo,repartiria o que tinha com o meu amigo.
Sem dúvida, já não necessito de fantasias, mas há em tantos lugares ironias, que o ser humano consegue decifrar.
E, pouco a pouco o universo se põe ao fim, a caminhar.
Tudo, nos momentos, em que reflito, parece mistério, em especial em cada oração, em cada silêncio, que pertence a Vida.
SP. 02. 12. 1987 – na época assinava meus manuscritos como Rosa Branca.