UMA MENSAGEM PARA O NATAL
Pensando bem, do que devo reclamar?
Ao acordar agradeço a dádiva de poder ver o sol,
quando muitos vivem na total escuridão,
a mesa farta me espera para o café da manhã
quando muitos nada tem para matar a fome.
Passei a noite em minha aconchegante cama
enquanto muitos se encolhiam sob viadutos e marquises.
Do que devo lamentar?
Nem preciso olhar em volta para ver
esquálidos irmãos maltrapilhos e moribundos
à espera da caridade que provavelmente não vem.
Como sou egoísta!
Abomino o calor que fez a noite
enquanto muitos agradecem o pedaço de chão
onde puderam descansar o corpo sofrido.
Reclamo o sabor do alimento que tenho
enquanto moradores de rua
catam no lixo a possibilidade de saciar a fome.
Não sei do meu dia amanhã,
antecipadamente me ponho a vociferar
diante da possibilidade da minha insatisfação,
e o dia destas pessoas desafortunadas, como será?
Talvez nem tenham outro dia.
Quem sabe eu possa me redimir
do meu egoísmo infame e insensato
pensando mais em todos que em mim.
Talvez eu possa saciar a fome de pessoas carentes
e alimente meu espírito com a minha caridade.
Quem sabe se eu dispuser do amor que tenho
para aquecer mesmo que seja com palavras
o coração sofrido que sequer consegue um olhar.
Ao invés de viver me lamentando
eu posso ser feliz me doando,
crescer espiritualmente
sendo mais humano.
Pensando bem, do que devo reclamar?
Ao acordar agradeço a dádiva de poder ver o sol,
quando muitos vivem na total escuridão,
a mesa farta me espera para o café da manhã
quando muitos nada tem para matar a fome.
Passei a noite em minha aconchegante cama
enquanto muitos se encolhiam sob viadutos e marquises.
Do que devo lamentar?
Nem preciso olhar em volta para ver
esquálidos irmãos maltrapilhos e moribundos
à espera da caridade que provavelmente não vem.
Como sou egoísta!
Abomino o calor que fez a noite
enquanto muitos agradecem o pedaço de chão
onde puderam descansar o corpo sofrido.
Reclamo o sabor do alimento que tenho
enquanto moradores de rua
catam no lixo a possibilidade de saciar a fome.
Não sei do meu dia amanhã,
antecipadamente me ponho a vociferar
diante da possibilidade da minha insatisfação,
e o dia destas pessoas desafortunadas, como será?
Talvez nem tenham outro dia.
Quem sabe eu possa me redimir
do meu egoísmo infame e insensato
pensando mais em todos que em mim.
Talvez eu possa saciar a fome de pessoas carentes
e alimente meu espírito com a minha caridade.
Quem sabe se eu dispuser do amor que tenho
para aquecer mesmo que seja com palavras
o coração sofrido que sequer consegue um olhar.
Ao invés de viver me lamentando
eu posso ser feliz me doando,
crescer espiritualmente
sendo mais humano.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
Cônsul Poetas del Mundo – Niterói – RJProibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
www.ramos.prosaeverso.net