Manter-me-ei atenta...
Estou a sentir o peso,
o peso de uma idade qualquer,
que não é minha!
Esta existência, já com alguma medida,
não condiz com a grandeza deste espírito!
Vem por aí algo estranho,
para atrasar o entusiasmo,
como sempre!
Vou manter-me atenta...
Vou perscrutar as maldades
para não escorregar no musgo!
A cor é verde,
verde mórbido,
para ver se tombo!
O meu verde é lindo,
cintilante, suficientemente ofuscante,
sobre aquele!
Mas terei que estar atenta!
Esta onda que me cerca,
que me faz trabalhar,
mesmo em lazer, é irritante que basta,
pois mexe,
mexe com tudo,
mesmo sem eu querer!
Construirei mais um muro,
até ter uma casa,
semelhante a um castelo...
Uma espada e um escudo,
mas nunca,
nunca,um sentir, mudo!