BRIO DO MEU SER
BRIO DO MEU SER
Quem apagará o brio do meu ser?
As páginas do meu livro eu escrevo a ferro e sangue.
O peso de minhas lágrimas está na liberdade que me acompanha,
Chorada, sangrada, mas eternamente minha.
Não desistirei da vontade que me abre o peito
E me conserva vivo.
Circulei por alguns vícios
Como cobra que atravessa por alguns orifícios,
Para descobrir, no meio do túnel ainda,
Que a bondade tem curado meus machucados...
Os meus olhos vão percebendo
O efeito do meu riso nos brios do universo...
E o universo ri de volta aos meus olhos.
Walterbrios
1º de outubro de 2005