Quem sou eu?
Dentro das repetições que trago em minhas ações
Do medo que se repete cada vez que o amor reclama
Procuro entender toda a essência do meu ser
No silêncio que ora insisto em fazer
Ouço um conselho de um gênio que nunca soube de nada
E me dizia: “Conhece-te a ti mesmo”
Apenas olho para o horizonte da retina
No espelho que é igual a mim por não saber pensar
E na beleza do momento do encontro
Do meu eu comigo, insisto em perguntar:
Quem sou eu?
O que faço, o que penso, o que digo
Maior que tudo isso, o medo de fazer e dizer
Encontro-me e procuro-me no escuro
E no que está oculto em tudo
Que eu jamais consegui entender
Pergunto, e quem vai me responder?