VIDAS VAZIAS

Pedras, espinhos, tufão,

Insolência, ócio, comodismo,

Pés incertos neste chão.

Pedem paz mas fazem guerra,

Querem a melhora porém pioram.

Anseios e sonhos lindos,

Todavia, de olhos fechados

Vão aos poucos se consumindo.

Desejam luz, felicidade,

E a chama, eles mesmos apagam.

Bradam o amor, a comunhão, o bem,

Porém praticam discórdia, o mal.

Interminável peça teatral,

Onde insanos, sedentos, perversos,

Fazem papel divinal.

Mera aparência...

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 30/09/2010
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