Aura Sobre-humana!

Aura da minha alma,

como vagueias tu, tão silenciosamente

em torno de ti mesma!?

Não importa. Faz como sempre...

traz aquele sentido eterno a este círculo!

Dá um sentido puro e transparente

a este lato conceito.

Aura resplandecente!

Eu sei, que sais de mim

e voltas sempre para mim!

A verdade com que sais,

é tão igual como quando voltas!

Emanação autêntica!

Tu sabes que nesse percurso estarão almas errantes.

Sais do perfeito, para o menos perfeito,

e retornas, como queres, ao perfeito.

É apenas uma expressão que se acrescenta!

Espírito brando que me cercas...

tenho de te reconhecer sobre-humano!

Não fosse eu medíocre...

para poder amar-te sem vulgaridade!

Como te medirei?

Não alcanço. Confesso que não alcanço.

Esperarei um pouco mais...

Pudesse eu parar,

um dia deste,

num qualquer lugar,

e com que vaidade mostrar ao meu “eu”, o que é do meu “eu”!

Sair, como um ser alado,

despido de tudo,

de afectos e carinhos,

de saudades,

de ódios e emoções,

e outras coisas,

que só fazem bem ou mal...!

Oh! Deixai-me adormecer,

nem que seja, por favor, no meio do relvado de um estádio de futebol!

Não me espanta que se jogue no meu quintal.

Agora já durmo,

E não sei de compaixão.

Saio daqui...

Volto à aura da minha alma,

E assim me entendo.

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 19/09/2010
Código do texto: T2507685
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