Aura Sobre-humana!
Aura da minha alma,
como vagueias tu, tão silenciosamente
em torno de ti mesma!?
Não importa. Faz como sempre...
traz aquele sentido eterno a este círculo!
Dá um sentido puro e transparente
a este lato conceito.
Aura resplandecente!
Eu sei, que sais de mim
e voltas sempre para mim!
A verdade com que sais,
é tão igual como quando voltas!
Emanação autêntica!
Tu sabes que nesse percurso estarão almas errantes.
Sais do perfeito, para o menos perfeito,
e retornas, como queres, ao perfeito.
É apenas uma expressão que se acrescenta!
Espírito brando que me cercas...
tenho de te reconhecer sobre-humano!
Não fosse eu medíocre...
para poder amar-te sem vulgaridade!
Como te medirei?
Não alcanço. Confesso que não alcanço.
Esperarei um pouco mais...
Pudesse eu parar,
um dia deste,
num qualquer lugar,
e com que vaidade mostrar ao meu “eu”, o que é do meu “eu”!
Sair, como um ser alado,
despido de tudo,
de afectos e carinhos,
de saudades,
de ódios e emoções,
e outras coisas,
que só fazem bem ou mal...!
Oh! Deixai-me adormecer,
nem que seja, por favor, no meio do relvado de um estádio de futebol!
Não me espanta que se jogue no meu quintal.
Agora já durmo,
E não sei de compaixão.
Saio daqui...
Volto à aura da minha alma,
E assim me entendo.