Desconheci-vos, ó Deus, e a vossa verdade.
A vossa verdade, no mundo onírico, eu a enjeitei.
Enjeitei-vos em todo telúrico bélico que andei...
Entristecido sei que vos tem o meu debalde.
Caminho, que infanto vivido na trindade,
Trindade, que toda luz circundante me tinha,
Tinha-a perdido, na volúpia de minha mocidade;
Mocidade, que fora noturna... Ó mãe, rainha...
Arrepende-se, ó Deus, o meu coração.
Coração que a vós clama louvando,
Louvando e clamando o vosso perdão.
Perdão que nos leva ao paraíso,
Paraíso onde hei de encontrar a vossa luz.
Vossa luz! Pelo amor do vosso filho Jesus.
(Áurea de Luz)