Cortinas de fogo
Onde na madrugada que a vida se apagou em vermelho
E os desdobros de papéis molhados secaram ao sol
Nesta poesia mal escrita que não se exibe ou se apresenta
Mas se esconde entre os escarros do saber humano
E aprisiona alma num canteiro de rocha fria.
Ateia fogo ao que te prende e sede a poesia desta vez
Resgata o papel que secou de ti e escarra sobre tua vergonha
Aprisiona o mundo no que te prendeu à rocha e acenda tua vela
Ateia tuas cortinas de fogo sobre ti e acenda o teu mundo.