LIBERDADE
Foram-se os devaneios de que outrora te despertou
Às pálidas conquistas deste sorriso preso sem face
E que não te bastou se não voar mais alto, e saltou
Fronte as veredas donde não sentiu vida que se passe.
Abraçou causas sem tua culpa encontrar
Que se libertou à vida onde culpa não há de voltar
Oprimida aos limites que te restou viver, liberta?
Ressurgiu ao ontem, que hoje nasce, e em ti desperta.