Despida

Me dispo...

Das roupas de ouro!

Dos contos de réis!

Conto até dez, até mil, se preciso for!

Deixo que cabelos louros...

Cubram meu rosto delicadamente nesta inversão.

Equilíbrio, forma, conteúdo...

Valores em moedas, desvalorizo.

Regozijo meu ser, em não ter!

Me dispo do mundo materializado...

Elevo meu corpo!

Transcedo, me elevo em espírito!!!

Respiro levemente...

Sou como a luz lilás que percorre os campos de lavanda...

O sangue corre em meu corpo, minhas veias são caminhos dos campos de trigo cortados pelo vento da montanha...

Yogine em meditação...

Tento achar este equilíbrio de força , delicadeza e sedução!

A sedução da plenitude de ser e existir...

De tornar o mundo melhor ao meu redor!

Então me dispo e reverendo o sol!!!

Me desligo de sons, da vida estressante...

Fecho os olhos, mentalizo paisagens...

Flutuo neste mar de luzes ofuscantes e revigorantes...

Me dispo de preocupações, desilusões, me dispo de paixões!

E mergulho num oceano plácido e de águas cristalinas...

Meu interior!

Não busco respostas...

Elas invadem meu pensamento!

Saúdo a natureza, mãe !

Colho tuas energias vitais, filtro os tons de negro...

Da noite, apenas a calma e o aconchego!

Dos dias, o rei sol, a terra quente e as águas refrescantes!

(Uma sessão de Yoga...Não conhece?rs...experimenta!)