DESNUDAMENTO

Ó meu Mestre Interior,

assombram-me as paisagens

que minha visão alcança.

Emaranhados sentimentos,

invernos angustiados,

grutas na alma,

perdidos cordeiros-crianças.

Meu Mestre Interior,

atravessamos pontes dolorosas,

é incerto o caminhar.

- “Também a cruz leva-se ao ombro

assim como um galho de rosas” (*)

Ah! Mestre,

mas já é tempo de chegar.

(*)Gabriela Mistral.

(Direitos autorais reservados)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 11/09/2006
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T237977
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