Diálogo da meia-noite

 

Ah, triste alma, à que veio?

Escritos estavam os seus dias

no livro divino dos céus.

Alheio, atentas o teu destino

no que te julga soberano;

na tua calma estranha,

e de conflito, e de engano.

 

Ao redor do que me clareia,

me ofuscas, e me consomes

quais as tais de suas leis

que não pregam as suas mãos,

que não são de suas bênçãos;

pois recriais os mandamentos

perante a sua eternidade.

 

Não serei igual a ti, oh turvo,

quais as tuas entranhas;

porque o meu cajado é sólido

sob as suas confusas tentações.

O meu caminho é o da verdade,

e a minha alma é pura.

Mórbido, são os teus dentes.

 

Não andarei pelo caminho

das tuas doutrinas, e não me

apegarei as tuas falsidades;

porque eu sou daquele
que não perece,

daquele que é de afeto, e de luz,

e o servirei eternamente;

porque Nele eu tenho prazer!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 30/06/2010
Reeditado em 15/02/2013
Código do texto: T2350211
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.