REMINISCÊNCIAS
Olhe para mim!
O que vê é o que resta:
O corpo que abrigou meu espírito
na minha existência terrena.
E o que eu fiz da vida?
Não me dei conta do tempo que passou,
as árvores deram muitos frutos,
e o que dizer das flores que floresceram?
Foram tantas as manhãs tão belas
e eu nem as percebi.
Tornei difíceis os caminhos
que se apresentaram para mim;
Reclamei tanto e pouco dei em troca,
sem me dar conta, imbecil que fui,
de que a maravilha consiste em viver
simplesmente!
Agora sou um corpo velho
a espera do momento final,
quando, finalmente para efeito físico,
descansarei em paz.
Mas o que é descansar em paz,
se, liberto do envólucro de carne,
reiniciarei a labuta espiritual
incessante e depuradora do espírito,
até o instante do retorno
a outro corpo físico.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Olhe para mim!
O que vê é o que resta:
O corpo que abrigou meu espírito
na minha existência terrena.
E o que eu fiz da vida?
Não me dei conta do tempo que passou,
as árvores deram muitos frutos,
e o que dizer das flores que floresceram?
Foram tantas as manhãs tão belas
e eu nem as percebi.
Tornei difíceis os caminhos
que se apresentaram para mim;
Reclamei tanto e pouco dei em troca,
sem me dar conta, imbecil que fui,
de que a maravilha consiste em viver
simplesmente!
Agora sou um corpo velho
a espera do momento final,
quando, finalmente para efeito físico,
descansarei em paz.
Mas o que é descansar em paz,
se, liberto do envólucro de carne,
reiniciarei a labuta espiritual
incessante e depuradora do espírito,
até o instante do retorno
a outro corpo físico.
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