Yogue de uma nova yuga

Yogue de uma nova yuga

Nos fótons da luz do iluminado vi algo que me tornou como Budha,

Neguei tudo que tinha, desliguei-me do passado, nada fiz.

Nem bom, nem mau – transmigrei em alma, para outra esfera,

Amei a todas as criaturas, meditei comigo mesmo, sem mim – nada em troca quis.

Como servir ao Todo? Lembrando de não esquecê-Lo.

Fazer sofrer é sofrer também...Tenho pena dos que fazem, sem querer,

Crianças! Nascestes do Grande Rosto, sorristes para todo o ser,

Chorastes, não em vão é o vosso sofrer.

Querida árvore, querida pedra, querido ar...

Amo-vos – natureza – mulher santa,

Sempre contemplo tua pureza, sempre pura, sempre livre, sempre prazerosa...

Eu, esse yogue de uma nova yuga, nasço falcão,

Vôo pela vontade, amo as estrelas de Nuit.

Passou a doutrina amarela, passou a negra – venha a branca, então!