PARA A NOSSA PAZ
Com a chuva que cai neste momento,
não sei ainda como devo proceder.
Há um grande movimento de galhos
sobrevoando este lugar,
muito vento, borrascas se fazem
atroadoras de raios sucessivos
em todas as direções.
Estas coisas desequilibram o meu pensar,
e estou arredio a estas circunstâncias.
Ah ! Dia vaporoso, eminente aos frescores
dos medos internos de minh'alma.
Me encontro, lógico que em ilusão
de que isto vá passar logo.
Acredito, e logo imagino, que minha tarefa
não seja tão fácil, porque a um
orgulho expresso no meu pensar e isto,
nos leva, a petulância.
O homem interliga o pensamento
ao raciocínio e quando se encontra,
nos leva a ficar febril e tornando-se irregular.
Neste instante, a qualidade de vida, passa a
questionar a veracidade da
capacidade do elemento.
Já estou com saudades da ventania,
da chuva, dos raios a minha volta,
porque quando eles aconteciam
não havia tempo para pensares menores
sobre o falso ou o verdadeiro,
havia sim a preocupação da minha vida.
Tudo real e verdadeiro.
Grande mêdo me acompanhava,
estava sendo testado e não entendia.
Meus votos de afetividade estavam
a merce do perdido, do não encantado.
Há um grande momento em nossas vidas,
que se alegram, por estarmos com
o pensamento voltado para Deus.
Aí poderá ocorrer uma grande liderança
de valores e não dando chance
a arrogância, porque do contrário,
isto, nos traria a destruição do ser.
Não quero recompensa pela minha moral,
porque ela é obrigatória neste meu caminho
que transponho em nome de Jesus.
Em nome do bem, requero o alívio
da enxurrada passada e bem digo,
aos meus modos de usar minha vida.
Dou graças a natureza e peço
a meu pai misericordioso, pelos
pensamentos que desabonam
o bom viver dos cidadãos.
Do Escrevedor de Versos: tabayara sol e sul