Pano de chão.
Sozinho, no seu cantinho, pendurado no varal...
Talvez bem engomado, ou branquinho.
Ele é tão importante, mesmo rotinho
Ele é algo que faz o luxo todinho.
Seja de que origem ou forma...
Ele é o lustroso momento...de um fim.
Eu me sinto como ele, dou a base, dou a fé..
Pensamos ser de cetim, de cambraia, ou de linho...
Mas no fundo...bem no fundinho...
Somos de qualquer malha, ou fibra...
Servimos de rebate toda a vida...
E voltamos ao pó...que limpamos um dia.
Pano de chão. Grande amigo.