Liberdade


Minha alma molhada
Já em tom azul desbotado
Agarra-se a um raio de sol
Na fresta infiltrado
Liberta-se do mofo
Sussurra verdades
De frente ao seu rosto
Olhos nos olhos
- desgostos expostos –
Nós desatados – corrosão 
...
Na sombra do entardecer
Lírios foram semeados
Minha alma já ao relento
Sob a luz da lua
Ela reluz 
- nua -
E livre, num tiro rasante
Liberta sorrisos – canta
Abre asas
Segue caminhos
Afinal a vida sempre será
Por ou dentre
Labirintos e paradoxos


Khayssa
09/05/2010
khayssa
Enviado por khayssa em 09/05/2010
Reeditado em 17/07/2010
Código do texto: T2247354
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