Rimas Perdidas

Rimas Perdidas

Como eu gostaria de saber rimar... Na ternura dos versos eu demonstrar o que penso, sinto, ao contemplar o esplendor da Terra, a beleza do céu e os mágicos encantos do Luar.

Rimar com sabedoria e humilde explicar que 04 elementos: Terra, Ar, Fogo, Água; o sopro divino, pacientemente veio a vida formar na infinidade do Céu, amplidão da terra e nas profundezas misteriosas do mar.

Poder falar do amor que nos torna irmãos, de todos os seres existentes no Universo, e que aqui, simplesmente, quero mostrar com carinho nos meus singelos versos.

Expressar o meu encantamento á beleza da fauna e dos lindos pássaros multicores. Dizer dos animais que amo, minha terapia de amor e bálsamos ás minhas humanas dores.

Dizer da gratidão á Deus e aos meus pais por minha vida, eu ser mãe, avó, bisavó, os milagres da mãe Natureza, seus rios e cascatas, campos, flores, mares e verdes florestas, o belo luar, estrelas cintilantes e serenatas, o céu azul tão bonito, o silêncio da noite e o cantar dos pássaros de madrugada, o chilrear dos passarinhos se aconchegando nos ninhos, toda a beleza que deixa as nossas almas em festa.

Tento expressar o amor que alimenta a alma, dignifica o viver, fortalece os corações, unifica, enobrece e nos enriquece de misericórdia, nos ajudando no caminhar das nossas vidas, a vivermos felizes e em paz com os irmãos.

Como eu gostaria de sabiamente rimar... Falar de minha ternura e alegria diante da beleza da fauna, alada ou terrestre, a flora, amigos, parentes queridos, visíveis ou invisíveis aos olhos meus, e que vieram á mim pelas mãos misericordiosas do nosso Deus.

Em poesia minha alma agradece a felicidade e bênçãos recebidas através de tudo que de bom existe, a eternidade, a plenitude da Vida e a intensidade de um profundo amor.

Registrar que em 20 de Abril de 2008, no entardecer de domingo e uma bela noite de luar, na casa do poeta Alexandre e Marinalva Oliveira, José Pereira, Fátima Peixoto, Valdenice Cardoso, Roseleide Farias e Wellington Costa, a futura “Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas-SCEP, resolvem fundar.

Como eu gostaria de assim poder rimar... Partilhar o perfume e a beleza das flores que alegram a alma e nos enchem de amores. Agradecer à bondade divina, ao riso, a alegria, que nos trazem grande alento, fortalecimento, e a mente anestesia, provocando o esquecimento no sofrer imprevisível á invadir nossos dias.

Poder falar da ternura ao ver o branco luar, a brisa suave e fagueira fazendo as árvores dançar, as folhas verdinhas bailarem no dourado do sol que se anuncia ao longe em extasiante arrebol, beija-flores fugidios beijando e sugando as flores, ventos, raios solares, alegres pássaros a cantar voando em algazarra á protegerem seus ninhos, despertando em nós a capacidade de amar.

Mostrar belezas do orvalho, roseira, lírio, jasmim, o doce cheiro das mangas suaves chegando à mim, os cheirosos matures nos cajueiros em flor, renovam as esperanças e nos falam do Teu amor!

Sou grata a Luz de cada amanhecer que suave chega aos olhos meus em mais um novo dia dado por Deus.

A vida tem seus mistérios que eu não sei explicar, por isso levo a vida a sorrir, amar e cantar, tudo o que de belo existe e que não me deixa triste; e se não gosto de algo, avalio e procuro deixar pra lá.

Amo a terra, mares, flores, céus e estrelas distantes que derramam sobre mim os seus pontos de luz brilhantes. Envolvem-me em mistérios que me encantam e seduz me falando do Caminho amorosamente dado por Jesus.

Sou grata á Deus por me demonstrar Seu imenso amor, a chama viva ardente com que nos dá a vida nos 04 elementos: Terra, Água, Ar e Fogo. E diante das Suas maravilhas, eu poder amar e clamar: “Bendito seja o Teu Santo Nome”! Ah!... Como eu gostaria de saber rimar!

Retificado em 30/01/2017