STRIPTEASE
Dispo-me do manto da vaidade,
Tiro o chapéu da inveja,
Desfaço-me dos sapatos da preguiça,
Jogo fora as meias da ira,
Arranco a camisa da gula,
Desnudo-me das calças da ganância,
Desvisto a cueca da luxúria.
Eis-me nu de meus demônios,
Diante de vós, ó Pai,
No palco do juízo final.
Cobri-me por clemência
Com a túnica do perdão.