As dores da alma 


A alma deveria ser leve

Branda, afável, amena.

Como o movimento harmônico.

Asas de uma borboleta!

Transportamos para dentro de nós

Ressentimentos e aflições

Os anos transcorrem

Sentimo-nos sobrecarregados.

Ao invés de nos desprendermos

Gradativamente da massa física

Que nos fixa a Terra

É a carga opressiva que nos atém ao solo.

Esquecemo-nos que o corpo é passageiro

Nosso espírito pede liberdade!

Pensamentos negativos que cultivamos...

Lamentos passados que não se distanciam...

Dores que se transformam em chagas profundas...

Escolha nossa!

Só percebe a Luz

Quem se mantém de olhos abertos

Braços estendidos para a Vida!

Não há nenhuma dor que seja eterna.

Somos criados pela Perfeição

E para ela caminhamos...

Cada qual há seu Tempo!

 

 


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